11/28/2005

Tempo em Movimento
- Angustia do Nada em obra -


Por - Simone Borges
02 abril 2005


Primeiro Tempo

O tempo da obra nos envolve, angustia do nada sempre presente. Em movimento. A obra de arte, medida pelo trabalho, trabalho tempo, espaço tamanho. Do insit, parece movimento do tempo. Breve satisfação, mas quem sabe a angustia de quem cria, recria, tem que dar trabalho, ter mais tempo e dar tempo do tempo, da angustia, perfeição. Mas de alguma maneira e novamente o rio Heraclidiano, “nos mesmos rios entramos e não entramos, somos e não somos”.

O tamanho do tempo, da obra - quadro pequeno – ponto inacabado – célula rítmica -fragmento – movimento vazio – frases aleatórias – ponto – PULSO. OBRA.

Movimento em tempo, no tempo, obra e pensamento movimento impulso – queda – e o
nada. A angustia presente, um presente do tempo em movimento revelador, via intuitiva de conhecimento do todo, mundo. No embate de terra e mundo da existência, da ameaça em parte alguma, o não-saber da angustia impulsiona a abertura do ser livre diante de si mesmo aberto a possibilidade inquietante de existir, cujos olhos não olham mais a profundidade da vertigem do abismo. “A luta entre clareira e ocultamento” revela um abrigo, o lugar da verdade, do movimento em tempo, no tempo, se faz em obra, em obra de arte. O apelo do nada da angustia, cria, abre, se revela em obra de arte, trazidas a luz pela obra que e poética. “O pensar abre caminho entre palavras e faz das palavras o próprio caminho”, movimento em obra, novamente, movimento no tempo, em tempo, angustia, nada, embate terra e mundo diante de si mesmo aberto.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hola Simone, belo trabalho em inicio.
Eres tambem de BH?
Abraço